terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Meus cachorros

Minha paixão por cachorros começou desde pequena. Como toda criança, eu sempre quis ter um cachorro, mas minha mãe sempre dava a desculpa de que a gente morava em apartamento e tal, aí eu me conformava... Minha opção era me divertir com os cachorros de minhas avós, os saudosos Zizi (que me perseguia aonde eu fosse e tinha minha altura quando eu tinha meus 2 pra 3 anos) e Java (a cocker mais doce e calma que já conheci, que eu também fazia correr atras de mim sempre). Ah, como eu era apaixonada por eles e sofri muito quando eles se foram, foi bem ruim...
Como boa adoradora de cachorros, já tive minhas experiências com mordidas. Por volta de uns 5 anos, talvez, eu estava brincando com o cachorro da vizinha e ele simplesmente mordeu meu rosto e por pouco não machuca meu olho! Uau! Ainda continuei gostando de cachorro, mas daquele não mais! heeheh
Mas aí um dia eu recebo a ligação de minha irmã mais velha que morava em Brasília. Eu tinha 11 anos e, como nunca gostei muito de viajar, não pensava muito em visitá-la, mas ela me chantageou, na ligação ela me disse: "Ganhei um cachorro, um Daschund de 2 meses!" Eu quaaase enlouqueço e nas minhas primeiras férias da escola eu fui pra lá e me apaixonei a primeira vista! O nome dele era Bourbon (veio de uma linhagem de que todos tinham nome de bebida. Seu pai era Jack Daniels! hahaha). Lembro até hoje que ele se mijou todo ao me ver e ficou mordendo o cadarço do meu tênis. Claro que ele destruía tudo, inclusive minha havaianas, mas foi a coisa mais linda que eu conheci!
Foi a experiência mais próxima que eu tive de ter um cachorro, porque alguns anos depois ele foi morar lá em casa, quando minha irmã voltou de Brasília. Eu admito que pertubei muito a vida dele! haha Tenho 2 cicatrizes só no rosto de mordida dele, fora as do pé, da mão... Tipo, eu só fazia coisas como colocar ele dentro do armário e prender ele lá! hahaah Mas minha fase malígna passou e hoje somos grandes amigos! =)
Já tive vontade de ser voluntária de canis, mas é tão complicado, eles ficam longe, tem gente que fala de maus tratos, aí sempre acabo desistindo. Mas quem me conhece sabe que toda viagem que faço tiro foto com um cachorro qualquer e que fico doida só de ver qualquer cachorro de rua (parecendo criança mesmo), se tiver doente então...quero logo levar pra casa!
Bom, mas estou escrevendo aqui mesmo, porque o meu Bourbon (que, quando filhote, parecia muito com esse aí da foto) já está com seus quase 12 anos e ontem passou por uma cirurgia de emergência! Putz! Bateu uma sensação horrível, ainda mais porque ele mora lá em Petrolina com minha irmã e quando passou pela minha cabeça a possibilidade de ele morrer lá eu não vê-lo mais, bateu um desesperooo! Mas graças a Deus a cirurgia foi tudo bem e ele foi pra casa ontem mesmo!
Pra alguns pode até parecer bobagem, mas pra mim isso é muito importante e acredito que quem tem cachorro entende do que eu tô falando!


"Chumiiiilho, tô te esperando aqui, viu? Fica bom logo!"

2 comentários:

  1. Conheço esse sentimento muito bem! Gigante, meu Chiuaua (pode rir com o nome dele. eu deixo! hahaha), tem o intestino mega sensível e toda vez q come alguma bobagem passa mal. Já foi internado algumas vezes e é sempre um sofrimento quando o vejo sentir dor. Eu sofro com ele, deito no chão, abraço e sempre saio chorando do veterinário quando tenho que deixá-lo lá para passar a noite em observação.

    Cachorro é a coisa mais linda que existe! É o amor mais verdadeiro e natural do mundo.

    =]
    Beijo, Caty!

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