quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Meu Jardim (Vander Lee)

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores                              
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores                               
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores       
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho                                 
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho       
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho                              
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vontade de escrever

Querido blog(hahahahahaha)

Tá bom, eu sei que isso aqui não é um diário, mas hoje deu vontade de escrever como se fosse, bem direto mesmo. A verdade é que deu vontade de escrever e eu não sei bem o quê!

Os tempos têm sido complicados, viu? Tudo muito confuso e eu não tô entendendo nada! Porque minhas certezas nunca se mostram certas? Sempre que eu tenho certeza de algo na vida e chega na hora de tirar a prova, parece que é tudo ao contrário... Quando eu acho que vai ser fácil, é difícil e quando eu acho que vai ser insuportável, mostra-se inacreditavelmente aceitável!

São quase 3h da manhã. Eu aqui no computador, como em todas as últimas noites das últimas semanas. Um velho vício que estava abandonado por conta do estágio, mas agora de férias voltou a tona e até com isso tô me sentindo estranha...dormir de madrugada, acordar meio dia...muito estranho!
Aí eu me deito pra dormir. Penso em tudo. Ah, mas tudo meeeesmo! A lua cheia ilumina o quarto, vejo as fotos na parede. Fico feliz. Tenho vontade de chorar. Tenho saudade. Me sinto animada. Estou louca?

O que será que eu estou realmente sentindo? Eu realmente não estou sentindo ou não estou me permitindo sentir? É complexo, eu sei e é por isso que escrevo aqui, pra ver se raciocino melhor.
Não tenho realmente vontade de conversar com ninguém. Prefiro esquecer... e não é que parece que o tempo passou mais do que o real? Tá mesmo muito estranho...
Mas como sempre o acaso tem me protegido e me dado muito boas surpresas. E bote boas nisso! hahaha

A verdade é que muita coisa tá acontecendo ao mesmo tempo, exatamente assim como esse post. Se vocês se sentiram confusos, bem vindos ao meu mundo. Minha vida tem sido exatamente assim nesses últimos tempos.

Deu pra se divertir? É o que eu tô tentando fazer... tem dado certo...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Infinito

Como diria Einstein: "Somente duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, e eu ainda não tenho a certeza sobre o primeiro."

Foi isso que me fascinou sobre o infinito. Descobrir que praticamente nada é infinito. Já pensaram sobre isso? A gente vive falando infinito pra cá, infinito pra lá, mas nada que a gente veja por aí dura eternamente, a começar por nós mesmos.
Foi por essas e outras que eu tatuei o infinito e coloquei o nome no blog.

Quando eu comecei a faculdade de Engenharia e comecei a estudar aqueles cálculos todos, a gente sempre se depara com o infinito, com aqueles gráficos exponenciais e quando se fala em limite, aprendemos uma coisa: o limite nunca É infinito, ele TENDE ao infinito. Ou seja, interpretando a matemática, nem nossos limites são infinitos.
É isso que sempre me fascina! Só realmente sendo muito estúpido, como diria nosso querido Einstein, pra acreditar que um amor é infinito, que uma relação é infinita, que a natureza nunca vai acabar e muito menos a água!
Então se conformem. TUDO vai acabar um dia! Tem jeito não rapaz, nem se iludam!
E seguindo o mesmo pensamento, vai ser muito bom preservar o que nos resta de natureza, de água, de vida nesse planeta, porque  vai acabar SIM e muito em breve! Quem tem ou quer ter filho, seja menos egoísta e pense que seus descendentes bem próximos podem passar por seríssimas dificuldades por causa da nossa estupidez!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mãe, o que é felicidade?



Ô mãe, eu tava pensando...se me perguntassem qual o dia mais feliz da minha vida, sabe o que eu diria? Pode até não ter sido o dia mais feliz de todos, mas sempre me vem a lembrança de um dia que eu lembro com muito carinho.
Lembra daquele dia que a gente comprou aquele Bob - namorado da Barbie? Tava eu você e Vevéu no Itaigara e a gente comprou ele, lembra? Ele era liiiindo, moreno e cheio de apetrechos de acampamento! A mochila dele virava um saco de dormir e tinha panelinha dentro. Só que ele usava um mocassim preto nada a ver! hehehe Lembro da minha alegria ao chegar em casa, sentar no chão da sala e começar a abrir a caixa! Ele tinha uma bermuda de velcro toda estilosa e sem roupa ele tinha uma cueca (diferente daquele Ken que eu tive depois que era eunuco! =X hahaha). Poxa, foi tão legal!
Eu não sei ao certo se minha felicidade foi pelo boneco ou pelo momento, de estar eu, você e Vevéu juntas, lembro que a gente tava passeando e eu sempre adorava quando a gente saía. Mas sei que até hoje eu adoro esse Bob, tanto que ele só tem uma perna e eu não consigo jogar ele fora, né?
É engraçado como a gente vai comprovando com as coisas da vida aquelas frases prontas, né? Tipo: A felicidade está nas pequenas coisas. E é verdade, porque não é de nenhum grande acontecimento que eu lembro como um dia mais feliz e sim de um dia simples que eu ganhei mais um brinquedo. Massa isso, né?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Realidade

Olhe se tem uma coisa que eu posso garantir é que eu sou uma pessoa real!
Quem me conhece sabe que eu não sei mentir, não sei fingir! Posso até saber atuar, mas entendam uma coisa, um ator/atriz só é bom mesmo quando faz aquilo com verdade.


Muitas vezes coloco minha cara a tapa por ser tão real assim, sabe? Mas esse 'tapa' dói muito mais nos outros do que em mim.

Se eu finjo eu faço uma cara ridííícula. Se eu minto eu dou risada.
Tem gente que sabe até disfarçar na cara. Você vê aquele sorriso e depois só sente os olhares...
Eu sempre fui muito sensitiva, de sentir o clima do lugar e das pessoas e quando eu não me sinto bem com algumas pessoas, não adianta! Juro, eu não consigo! E olhe que eu sou muito aberta a conhecer gente nova, mas é preciso ser mútuo!
Tem gente que não, que você "vai com a cara" e acabou! Já fiz amizades pra vida toda em um único dia! É a energia, sabe? Você sente que a pessoa é aquilo mesmo, te dá aquele abraço gostoso(porque no abraço dá pra sentir muita coisa) e você percebe que é alguém legal. Pode até não ser seu melhor amigo nem nada, mas você se sente bem.
E é desse tipo de pessoa que eu preciso em minha vida. Sabe, eu conheço muita gente, gosto de muitas pessoas e só mantenho aquelas de energia boa. Não preciso conviver com gente que não me sinto bem e que, provavelmente, não gosta de mim. A vida já tem muita dificuldade pra gente ainda ter que lidar com gente assim! Só quero ao meu lado quem me queira bem e quem torce por mim!
E acredito que sei bem quem são essas pessoas! ;)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sintomas

Quando o meu sistema nervoso fica muito abalado, ou me ataca a rinite ou então o estômago.

Se me irrito, uma torrente de espirros me assola e logo ouço minha mãe falar: Se aborreceu com o quê?
(Mãe é sempre mãe...)

Mas em outras vezes vai me dando um enjôo... Como naquela tarde de sábado. Sentada naquele banco, turbilhão de pensamentos. Olhei aquela àrvore ao meu lado e pensei: vou vomitar aqui mesmo!
Ouvi perguntas: Quer ir ao banheiro da Mc? Quer uma água?
Não consegui responder, apenas balancei a cabeça em negativa.
Não sei o motivo do não, se era proveniente do local ou da pessoa.

Pensei bem, lembrei que tinha acabado de almoçar. Comi um peixinho, bem leve. Não tinha motivo pra estar passando mal. Resolvi me acalmar, pôr a cabeça no lugar. Era difícil, a situação não ajudava, mas respirei e olhei para cima. Vi as folhas verdes, esqueci por um segundo todo o medo e a angústia.
Queria que aquele momento acabasse. Não queria ter ouvido tudo aquilo, queria que tudo voltasse ao normal como era...antes? Será que era mesmo normal?
Sim, aquilo era necessário - disse a Razão
Mas eu não vou aguentar tanta dor! - disse o Coração

Decidi não decidir. Decidi esperar, a qualquer custo, até o meu limite.

E o estômago voltou ao normal. Mas, até quando?